Apartamento onde família brasileira morreu no Chile estava sem vistoria

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O caso alerta para um problema comum: a falta de manutenção das instalações de gás.
O apartamento alugado pela família brasileira que morreu intoxicada no Chile não era vistoriado há 15 anos.

O apartamento alugado pela família de seis brasileiros que morreram no Chile na noite de quarta-feira (22) estava sem vistoria há 15 anos, segundo reportagem da NSC TV sobre as primeiras avaliações realizadas pelas autoridades, em Santiago.

Bombeiros chilenos suspeitam que um vazamento de monóxido de carbono tenha provocado intoxicação nos brasileiros e causado as mortes.

Segundo os moradores do prédio, a construção tem mais de 50 anos. O encanamento de gás natural do edifício foi feito anos atrás, mas o apartamento não recebeu essa estrutura, informaram vizinhos à equipe da NSC TV.

Funcionários do Serviço de Eletricidade e Combustível (SEC), órgão estatal chileno responsável por avaliar as condições das edificações, atribuem selos de certificação nas cores verde, bege e vermelho, de acordo com o funcionamento hidráulico, elétrico e de gás.

De acordo com o SEC, o imóvel tinha selo vermelho e, por isso, não estava em condições adequadas para ser alugado.

Ainda segundo o serviço, os proprietários que devem pedir as vistorias, o que não foi solicitado nos últimos 15 anos. As autoridades chilenas também investigam a possibilidade de o apartamento ter sido sublocado.

A empresa Airbnb, que alugou o apartamento, informou que vai arcar com o traslado dos corpos, e que também presta assistência aos responsáveis por oferecer o apartamento — a identidade do locador não foi revelada.

 


FALTA DE MANUTENÇÃO É PRINCIPAL CAUSA DE ACIDENTE COM AQUECEDORES

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